Indicados ao Oscar ganham novos cartazes

    O Oscar pode já ter passado mas nós ainda estamos obcecados com os indicados desse ano! Fuçando na internet, encontramos outras versões para os posteres desses filmes. As nossas favoritas foram as em lego, as com personagens da Pixar e as de Pop Art (que ainda vêm acompanhadas de uma breve explicação sobre cada imagem, encontradas nesse site). Confira todas abaixo!
TRAPAÇA:


American Hustle (Trapaça), por Jami Miles

Inspirada pelo estilo de colagem de Eduardo Paolozzi, esse pôster reflete particularmente a estética da obra Dr. Pepper, de 1948, bem com sua série Bunk, trazendo imagens populares e elementos do surrealismo. Jami queria resumir o filme e sua dramaticidade bem humorada apresentando imagens literais e figurativas que combinassem com a narrativa brilhante do filme, e o estilo de Paolozzi foi uma maneira perfeita que ele encontrou de juntar tudo isso.




NEBRASKA:

Nebraska, por Cristin Burton

Inspirada por Warhol e outros artistas da cultura pop que acenam para o consumismo americano e a produção em massa, este pôster apresenta uma ilustração plana e simples de uma lata de óleo de um motor de carro, que segue a mesma direção e tom plan do filme. Enquanto não existe nenhuma referência direta a uma lata de óleo em Nebraska, a trama gira em torno de uma viagem de carro em uma pequena cidade americana feita pelos dois personagens principais Woody (Bruce Dern) e David (Will Forte).




CLUBE DE COMPRAS DALLAS:
Dallas Buyers Club (Clube de Compras Dallas), por Adriana Marin

As silhuetas dos frascos de comprimidos com uma caveira e ossos cruzados representam as drogas ineficazes e eventualmente tóxicas usadas durante os ensaios clínicos para o tratamento do HIV. Ela utilizou cores neon para contrastar com os fracos, inspirada pela figura vivaz de Rayon, personagem de Jared Leto, e o igual entusiasmo de Ron Woodroof, protagonista de Matthew McConaughey. O último frasco representa as drogas ilegais, mas eficazes, que Woodroof contrabandeou do México e que não só ajudaram outros HIV-positivos, como também estendeu sua própria vida por vários anos.


PHILOMENA:


Philomena, por Philippe Intraligi


A inspiração de Philippe com Philomena foi baseada na estética núcleo do filme, que brinca com memórias utilizando trechos de Super 8. Câmeras Super 8 foram uma das primeiras ferramentas de consumo em massa que capturavam a vida das pessoas. A estética visual do pôster usa trechos do filme sobrepostos em cruz, emoldurando o personagem principal e seu filho perdido. A árvore representa a Árvore da Vida, brincando com o enredo principal do filme.



ELA:


Her (Ela), por Deanna Paquette

Mesclando a obsessão de Allen Jones com relações físicas, este cartaz explora a sexualidade impulsionada pela comunicação. Esteticamente, as cores nada convencionais da história de amor de Spike Jonze são ambas abrangentes e cruciais para a narrativa do filme. Deanna usou a Adobe Kuler para ajudar a capturar a paleta de cores diretamente do filme e trazê-la ao seu pôster, traduzindo, desta forma, o estado de espírito da película.




CAPITÃO PHILLIPS:




Captain Phillips (Capitão Phillips), por Rachael Polack

Tinta, sobreposições e imagens antigas foram usadas por Rachel para representar a complexidade e emocionante verdade por trás da história do Capitão Phillips. Esse pôster foi inspirado pelo estilo do artista pop Robert Rauschenberg, que era um mestre de texturas e esculturas.





12 ANOS DE ESCRAVIDÃO:


12 Years of Slave (12 Anos de Escravidão), por Kathy Cho

Kathy utilizou cores vibrantes e fortes de um modo abstrato, mas simples, com imagens representando a ideia de liberdade, que é tão inerente a este filme. Quando Solomon é raptado e vendido como escravo, seu talento como violinista é o que o torna realmente um alvo. Sua música é muitas vezes uma ajuda durante sua prisão, mas o violino e suas correntes são indissociáveis. A ave representa a liberdade finalmente alcançada depois de todo sofrimento e horror.



GRAVIDADE:




Gravity (Gravidade), por Lily Ou

A ideia aqui é pegar um padrão comum da Pop art, substituindo os pontos com estrelas. Ainda, para dar um toque bem humorado, Lily usou bananas como mísseis, atingindo e quebrando um satélite, e enviando o pobre astronauta para bem longe.






O LOBO DE WALL STREET:



The Wolf of Wall Street (O Lobo de Wall Street), por Jordan Roland

Para Jordan, a Pop art é muito mais sobre ousadia e simplicidade, do que o visual em si. Ele escolheu o O Lobo de Wall Street pelo fato do filme representar exatamente essa ideia. Estilisticamente, ele se inspirou no trabalho de Robert Dowd e nas peças pintadas por ele, alterando o menos possível ou quase nada.

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