Resenha: A Elite








A Elite, por Kiera Cass
Da série A Seleção
354 páginas
Editora Seguinte









Sinopse: A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa deIlléa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.
    Como começar essa resenha? Eu não precisei esperar por esse ser lançado para ler, porque ele já estava à venda quando eu terminei A Seleção, então eu engoli o livro em apenas seis horas. É, insônia literária. Já conhecemos a história do livro — mundo pós-guerra, príncipe que tem que casar com a plebeia, garota pobre que é selecionada e se torna a preferida do príncipe, rebeldes, garotas com hormônios em ebulição lutando por um cara, essas coisas. Bom, a resenha mesmo começa agora e vai estar cheia de spoilers, então prepare-se.    No geral, eu gosto da America. Personagem forte, fala o que pensa, age por impulso, fica sempre do lado dos amigos, é do bem, ama a família etc. Mas ela me irrita. É possível que essa garota seja menos indecisa? O cara simplesmente a abandonou quando ela mais precisou, mas ela continua lá se agarrando nele pelas costas do outro. É claro que eu entendo essa coisa de primeiro amor e tal, mas é feio. Não é honesto com o pobre Maxon. Para piorar, ainda tem a crise de ciúmes dela com a questão Celeste. Ela pode se pegar com o Aspen por todos os cantos do castelo, quando ela deveria estar focada em superá-lo e ficar com o Maxon (ou meter logo o pé), mas o Maxon não pode beijar e conhecer e se pegar vorazmente e fazer o que quiser com as outras meninas, quando isso era exatamente o propósito da coisa. Ah, vá, América. Tomara que fique Celeste e America no final, para ela ver o que é bom para a tosse. Não, mentira, brincadeira. Sério, ela precisa tomar uma decisão. Kriss agora está aí esperando ela vacilar (de novo) para pegar o Maxon de vez.
   Cronologicamente falando, o livro se divide em antes do baile e depois do baile. Antes do baile, America está caminhando para finalmente tomar uma decisão e escolher pelo Maxon. Ele quase a pede em casamento naquela noite e tudo parece lindo e maravilhoso. Então o dia nasce e é uma droga. Algo acontece e America resolve surtar com o mundo e o universo. Ela se afasta do pobre Maxon e, por conta disso, o romance deles desce ladeira abaixo, enquanto a pateta se apoia em Aspen e Kriss aproveita a oportunidade para ficar ao lado de Maxon. Não consigo odiar a Kriss. Ela é doce e ficou ao lado do Maxon, quando a bobona da America estava sendo uma bobona. Desejo tudo de melhor para ela, mas não com o Maxon. Ele não é apaixonado por ela; ela só é algo seguro, alguém descente para ser rainha e companheira.
   A questão dos rebeldes é um pouco mais explorada no livro, mas só serve para plantar dúvidas na nossa cabeça. Quem está envolvido nisso tudo? O que os rebeldes querem? Por que eles estão levando tantos livros? Como eles conseguem entrar todas as vezes no castelo, mesmo com tantos guardas? Kiera não pode deixar nada de lado no próximo livro e essa questão precisa muito ser resolvida. Pelo amor dos seus fãs, Kiera.
   O livro começa com seis garotas na seleção, mas as únicas que realmente tem alguma chance ali são America e Kriss. Maxon deixa bem claro para America porque cada um das meninas ficou ali. Celeste, Marlee e Kriss foram escolhidas por conselheiros. Celeste é uma dois, é modelo, é bonita e blá blá blá. Marlee era a preferida do público. Kriss é toda boazinha, além de também ser favorita. Elise é da Nova Ásia. Natalie é escolha do maldito rei. Maxon só teve direito a escolher uma, que foi America. Posso apertar esse garoto?
   No final do livro, depois de todas as reviravoltas, temos o rei sendo um grosso e colocando a America contra a parede. Depois de tudo o que aconteceu, eu acho que ela finalmente decidiu participar dessa seleção. No próximo livro, preciso ver uma America muito melhor. Alguém que vai lutar pelo Maxon, vai parar de se agarrar com o Aspen, agir menos impulsivamente e vai fazer alguma coisa realmente importante que não ficar em um dilema amoroso. E preciso ver Maxerica com um belo final feliz.
    Todos dizem amém.
   Kiera também disponibilizou alguns links ótimos para esse livro:
Playlist de A Elite
Pinterest de A Elite
Cena deletada
   Kiera lançou esse ano O Guarda, que é um conto que narra um pedaço de A Elite na visão do chato do Aspen. Esse conto faz parte de Contos da Seleção, que inclui também O Príncipe e três capítulos de A Escolha. O ebook de O Guarda está disponível no site da Editora Seguinte e você pode comprar Contos da Seleção em livro físico.

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